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16 de fevereiro de 2009

PROF. JARMUTH APRESENTA TRABALHO FINAL DE MBA SOBRE COMMODITIES AMBIENTAIS NA UNOESC


Reitor da Unoesc, Aristides Cimadon, em frente ao prédio da instituição (Foto: Raquel Heidrich)

UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA – UNOESC Campus de Joaçaba


MBA - Master of Business Administration em Gestão Ambiental

Disciplina: Commodities Ambientais (Economia Sócioambiental)

Professora: Economista Amyra El Khalili

Chapecó, Santa Catarina, Brasil, 2008/2009

“Commodities Ambientais” : Um novo paradigma econômico-financeiro para o Oeste de Santa Catarina

Apresentação

Apresentamos os trabalhos realizados pelos estudantes de MBA (Master of Business Administration) em Gestão Ambiental da Universidade do Oeste de Santa Catarina – UNOESC, Campus de Joaçaba em Chapecó, como uma forma de promover estratégias para implantação do Mercado de “ Commodities Ambientais e Espaciais ” (Space Commodities).

Analisam os problemas enfrentados no Oeste Catarinense, com aproximadamente um milhão de habitantes, dos quais meio milhão residente no meio rural, tem sua economia baseada na agropecuária, da qual dependem os demais setores e tem predomínio da agricultura familiar diversificada, voltada ao mercado e integrada à agroindústria.

Comprovaram pelo estudo que em poucas regiões, as condições são favoráveis para a produção de commodities em larga escala (grãos, carnes, frutas tropicais, biocombustiveis). As pequenas propriedades, a limitação do cultivo mecanizado (relevo acidentado) e a crescente pressão sobre os recursos naturais são fatores restritivos e ainda há de se considerar os elevados índices de exclusão e êxodo rural, especialmente de jovens e da deteriorização da agricultura familiar.

Outros fatores observados no documento relacionam-se aos graves problemas ambientais que são o destino dos dejetos de suínos, o esgotamento crescente dos solos, explorados acima de sua capacidade, impondo maiores custos com fertilizantes e práticas conservacionistas e a grande produção agrícola voltada para a produção do tabaco que bate de frente com a luta da sociedade contra a rica, tradicional e poderosa indústria tabagística.

Analisando com muita acuidade o artigo do Prof. Dr. Sérgio Luís Boeira, que tem sido a maior referência na pesquisa sobre Tabagismo, ambientalismo e as relações sociais buscam encontrar soluções para o problema. Segundo o Dr. Boeira, o “Projeto BECE (sigla em inglês) Bolsa Brasileira de Commodities Ambientais, e particularmente a economista Amyra El Khalili, estão apontando o caminho. Mais amplamente, a Agenda 21 Brasileira, em especial o volume "Cidades Sustentáveis", contém subsídios fundamentais para encontrar alternativas à tragédia do fumo.”

No quesito Política de Sustentabilidade, Qualidade e Meio Ambiente analisam no documento o “Case Sadia” e destacam suas iniciativas que visam o uso responsável dos recursos naturais para garantir seu desenvolvimento de forma sustentável.

Nas atividades desenvolvidas em sala de aula, foram discutidas as questões ambientais da região, que não são poucas e propostas soluções plausíveis, exeqüíveis, sempre idealizando projetos e parcerias para captação de recursos/subsídios, para tornarem acessíveis e aplicáveis.

Destacam ainda a Preservação e Conservação da Araucária como “Commodity Ambiental”, em função da sua importância regional e sua ameaça de extinção, concluindo que é preciso conter a extração predatória e a comercialização ilegal levando informação e oportunidade sobre o cultivo e colheita, para a comunidade local.

Em suas considerações finais admitem que “a conscientização social será a mola propulsora da mudança, visto que a região oeste possui uma vasta diversidade de matrizes ambientais. Destacam-se atividades de produção (aves, suínos, bovinos), fauna, flora, recursos hídricos e culturais, favorecidos pelo clima, solo, água e a influência da cultura italiana, alemã, polonesa.” E concluem que “para qualquer empreendimento humano ser sustentável, temos que ter em vista quatro requisitos: ser ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente aceito.”

A nota máxima atribuída pela Mestra Amyra El Khalili para todos os participantes, pela elaboração do DOC BECE que temos prazer em apresentar é muito merecida, pela qualidade e conteúdo. Nossos sinceros parabéns!

Prof. Jarmuth de Oliveira Andrade
Instituto SOS Rios do Brasil - pelo Conselho Científico do Projeto BECE

CONHEÇA O DOC. BECE (DOCUMENTO FINAL DE CURSO) NA INTEGRA
(Produzido por 30 especialistas que participaram do MBA da UNOESC)


Foto da Profª Amyra El Khalili e Prof° Jarmuth de Oliveira Andrade em palestra proferida para empresários do Vale do Paraíba, em S. José dos Campos


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