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26 de novembro de 2010

EXPEDIÇÃO DO FLUTUADOR IDENTIFICA QUALIDADE DA ÁGUA RUIM NA REPRESA BILLINGS (SP)





25/11/2010 
Com nível de oxigênio alto, trecho da Billings tem qualidade da água ruim

Publicado por G1 SP - http://g1.globo.com/sao-paulo/flutuador/noticia/



Oxigenação disparou, chegou a 12,3 mg/l, e terminou o dia em 11,8 mg/l. Índice é bom, mas não reflete a realidade da poluição no local.
A expedição do flutuador pela represa Billings se deparou com uma situação inusitada nesta quarta-feira (24). No grande corpo da represa, o índice de oxigênio estava ótimo, diferentemente da água. O índice não reflete a realidade, como explica a pesquisadora da Universidade Municipal de São Caetano Marta Marcondes, que coletou uma amostra da água. “Essa nata de alga, todas elas realizando fotossíntese, imagina a quantidade de oxigênio que elas estão produzindo. Mas só que esse oxigênio está só na superfície. Na realidade, se fosse um pouquinho mais abaixo, teria uma diminuição desse oxigênio”, afirma.

Na região de mata fechada, o patrulhamento tem que ser feito pela água. “A gente tem vegetação nativa do bioma da mata atlântica que está em estágio avançado de regeneração, então a gente preserva essa área para que não comecem as degradações ambientais”, diz a tenente Paola Mele, comandante do pelotão da Polícia Ambiental no ABC.

E a conservação da margem é fundamental para manter a produção da água. “Se a gente retira a mata, esse solo escorrega para a represa e acaba com o leito da represa”, afirma a professora e bióloga Waverly Neuberger.




Nos últimos seis quilômetros pelo braço do Rio Grande, o flutuador registrou bons índices de oxigênio, com média de 9,4 mg/l. Uma barreira-barragem, em São Bernardo do Campo, foi construída na década de 80 para isolar e manter a qualidade da água do braço do Rio Grande, de onde a Sabesp capta água para tratamento e por onde a expedição do flutuador passou nesses sete dias. Agora a navegação continua, mas no outro lado, no grande corpo da Billings.


Assim que o flutuador foi colocado no outro lado da barragem, onde a água estava coberta por uma camada de alga, uma surpresa. A oxigenação disparou, chegou a 12,3 mg/l, e terminou o dia em 11,8 mg/l. “Não aparenta ser uma água boa. É bem estranho”, diz Dan Robson, guardião do flutuador.  Fonte: G1 - Globo.com - Site Tratamento de Água

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